Não há nada no deserto, e nenhum homem precisa de nada.
Carlos Eduardo Faleiro, conhecido artisticamente como Evan Nave, emerge como um prolífico músico e compositor, enraizado na singularidade de sua melancolia. Destemidamente explorando as profundezas de sua tristeza, ele encontra na melodia um refúgio para sua alma inquieta. Em suas trilhas sonoras, transcende o comum, guiando-se por um cenário sonoro onde a beleza reside na sombra da desolação. Nave, alquimista da música, converte sua dor em composições magnificamente cativantes, desenhando paisagens sonoras que ecoam nos recessos emocionais. Sua busca incessante por inspiração no âmago da tristeza revela não apenas uma jornada artística, mas uma entrega íntima à sua própria melancolia. Dotado de uma sensibilidade diferenciada, Evan Nave destaca-se como um visionário musical, tecendo harmonias que tocam as fibras mais profundas do coração humano. Dando origem a subgêneros de suas próprias trilhas sonoras
O presente álbum incorpora uma experiência de interação da qual fui partícipe no ano de 2017. Este evento, de fato, ostenta um significado transcendental que reverberou de maneira marcante, promovendo uma substancial transformação em minha existência.
Concebido nos domínios do Guarujá, situado na zona sul de Porto Alegre, o presente álbum materializa-se como uma expressão intrínseca resultante de repetidas incursões ascendentes ao sopé montanhoso, onde, em regime acampamento, imprimíamos momentos de convívio regados a vinho.
Posterior aos desdobramentos do ano de 2017, alcançei finalmente uma compreensão epistemológica acerca do meu posicionamento no cosmos, momento este que culminou na concepção do álbum intitulado “Home”.
Em continuidade à minha jornada, imbuído de inspiração ao longo dos anos, experimentei uma metamorfose ontológica, sofrendo alterações profundas em minha essência, em uma constante busca pela autotransformação rumo à concretização de uma existência mais aprimorada. O presente álbum emerge como a personificação tangível desse intrínseco sentimento metamórfico.
As visões ininterruptas persistiram após a incursão às missões jesuíticas na América do Sul, ensejando uma compreensão aprofundada acerca da nossa verdadeira identidade nesta empreitada. Descendentes de An
Este álbum ostenta inegável singularidade, revelando-se como uma manifestação genuína do que se consagra. Durante o árduo transcurso do processo criativo de “Etiam In Aeri”, experimentei a perceptível metamorfose de meus preceitos, testemunhando uma evolução constante em meu sistema de valores. Tal mutação perdura até os dias atuais, perpetuando-se como um fenômeno intrínseco e ininterrupto.